Notícias do mundo cinematográfico

Morrer Como um Homem” é o candidato português à nomeação para o Óscar

O filme de João Pedro Rodrigues, "Morrer Como um Homem", foi escolhido como o candidato português à nomeação para o Óscar de Melhor Filme Estrangeiro, na próxima edição dos prémios da Academia de Hollywood.

"Morrer Como um Homem", terceira longa-metragem do realizador, teve antestreia mundial no Festival de Cinema de Cannes do ano passado, e chegou às salas comerciais nacionais em Outubro. A partir do percurso do travesti Ruth Bryden, o filme retrata a vida da personagem Tonia, um travesti veterano dos espectáculos de "drag queen" de Lisboa, que vê as suas convicções pessoais serem questionadas num relacionamento amoroso.

A escolha do filme de João Pedro Rodrigues, de entre as 12 produções que foram estreadas em Portugal entre 1 de Outubro de 2009 e o dia 30 do mês corrente, foi feita por um júri presidido por José Pedro Ribeiro, director do Instituto do Cinema e Audiovisual (ICA) - instituição que divulgou a decisão no seu "site" -, e completado por Ana Costa, em representação da Associação de Produtores de Cinema, Margarida Gil, pela Associação Portuguesa de Realizadores, José Carlos de Oliveira, pela Associação de Realizadores de Cinema e Audiovisual, Patrícia Vasconcelos, directora de "casting", e Luís Miguel Oliveira, pela Cinemateca Portuguesa/Museu do Cinema.

A escolha, que teria de ser feita até ao dia 1 de Outubro, foi já comunicada à Academy of Motion Picture Arts and Sciences, em Hollywood. A academia revelará os nomeados de todas as categorias no dia 25 de Janeiro de 2009, e os vencedores serão conhecidos a 27 de Fevereiro, na cerimónia da 83ª edição dos Óscares, em Los Angeles.

"Morrer Como um Homem" foi já distinguido, este ano, como o melhor filme do Festival Internacional de Cinema Independente de Buenos Aires, na Argentina, e do Festival Gay e Lésbico Mezipatra, da República Checa. O seu realizador vai ser homenageado com uma retrospectiva nos Estados Unidos, na Brooklyn Academy of Music, entre 6 e 8 de Outubro. João Pedro Rodrigues será o convidado do programa "The Next Director", e apresentará os seus filmes em encontros com o público.

Lusa, PÚBLICO

Eastwood quer contar história de director do FBI com DiCaprio e Joaquin Phoenix


Joaquin Phoenix pode estar à beira de segurar o papel que relançará a sua carreira, depois da controvérsia gerada pelos dois anos ausente do olhar público para a experiência louca que foi o falso documentário "I'm Still Here": contracenar com Leonardo diCaprio no próximo filme de Clint Eastwood, uma biografia de J. Edgar Hoover.

"Hoover" foi escrito por Dustin Lance Black, vencedor do "scar pelo argumento de "Milk", de Gus van Sant, e aborda a vida e carreira do controverso director do FBI, que nunca assumiu em vida a homossexualidade que muitos lhe atribuem e era conhecido por perseguir ferozmente aqueles que o sugeriam publicamente. DiCaprio está em conversações avançadas para interpretar Hoover e, a julgar pelo exclusivo da revista "New York", Eastwood quer Phoenix para o papel de Clyde Tolson, director-adjunto do FBI, protegido e, segundo consta, igualmente companheiro de Hoover (que o nomeou seu herdeiro e beneficiário no testamento), embora também ele nunca tenha assumido publicamente a relação.

Eastwood trabalha no projecto, originalmente desenvolvido por Ron Howard e Brian Grazer (que produziram "A Troca"), há já algum tempo e a rodagem deveria iniciar-se até ao final do ano, embora ainda nenhum dos actores tenha oficialmente assinado contrato. As "más línguas" (não só da "New York") apontam que Phoenix terá vindo a público admitir que "I'm Still Here" não passou de "performance art" levada ao limite na sequência do interesse de Eastwood para confirmar que está outra vez "no mercado" e garantir que a bizarra experiência que confundiu o mundo durante dois anos não lhe fecha as portas a papéis de peso no futuro.

O realizador, entretanto, está à beira de estrear nos EUA o seu mais recente filme, "Hereafter", drama sobrenatural interpretado por Matt Damon, Cécile de France e Bryce Dallas Howard, que tem sido recebido com reservas pela crítica.

PÚBLICO

Lauro António e "Manhã Submersa" homenageados no Teatro da Trindade

O cineasta português é homenageado no Teatro da Trindade, no âmbito das comemorações dos seus 50 anos de carreira e o 30º aniversário do filme Manhã Submersa também é celebrado.

Entre os dias 12 de Outubro e 30 de Novembro, a carreira do realizador, crítico de cinema, ensaísta, dinamizador cultural, professor e director de festivais de cinema Lauro António vai estar exposta no Teatro da Trindade.

As comemorações dos seus 50 anos de carreira ficam assim marcadas por uma retrospectiva da obra do cineasta e uma exposição sobre os 30 anos de "Manhã Submersa", numa mostra que congrega mais de 25 filmes. Apesar de não contemplar a totalidade da sua obra, esta é a primeira que junta mais trabalhos do cineasta.

Entre os filmes de Lauro António estão, para além de "Manhã Submersa", "O Vestido Cor de Fogo", "Mãe Genoveva", Paisagem Sem Barcos", "A Bela e a Rosa", "Casino Oceano", "Vamos ao Nimas", "Bonecos de Estremoz", a série "A Paródia", entre outros.

PÚBLICO

Já são conhecidas as primeiras imagens de Tintin, a personagem de banda desenhada que saltou para o grande ecrã, num filme realizado por Steven Spielberg e produzido por Peter Jackson.

A Paramount apresentou esta terça-feira os primeiros cartazes oficiais de promoção do filme "The Adventures of Tintin", assim como um trailer com pouco mais de um minuto de duração.

Steven Spielberg optou por realizar este filme, que está agora na fase de pós-produção, usando a tecnologia "motion capture", já utilizada em filmes como "Polar Express" e "Beowulf".

Jamie Bell, o actor que ficou conhecido do grande público pelo seu papel em Billie Elliot, será o protagonista do filme, representado Tintin no grande ecrã. Andy Serkis será o Capitão Haddock, Simon Pegg e Nick Frost os irmãos Dupond e Dupont, e Daniel Craig o vilão Rackham, o Terrível.

Segundo o site "HollywoodNews", este é o primeiro de três filmes, a cargo de Spielberg, do herói de banda desenhada belga, conhecido pelas suas inúmeras aventuras.

Ainda não são conhecidos muitos pormenores da historia nem quando estreará em Portugal. Nos Estados Unidos, o filme deverá chegar às salas de cinema por altura do Natal, a 23 de Dezembro.

Há uns meses, quando soube que o Jamie ia fazer de Tintin, fiquei radiante. Adoro o actor e a personagem

Tom Hanks, a voz do famoso cowboy de "Toy Story", Woody, revelou que o 4º filme da saga de animação da Pixar está a caminhoO
actor norte-americano, que anda a promover o filme "Larry Crowne",
realizado e protagonizado por si e por Julia Roberts, assegurou que "Toy
Story 4" já está a ser preparado pela Pixar. Quando questionado pelo
jornalista da BBC sobre a sequela do premiado "Toy Story 3", Hanks
respondeu: "Acho que vai haver. Sim, sim, penso que já estão a trabalhar
nisso"."Toy Story" chegou aos cinemas em 1995 e, 15 anos mais
tarde, a 3ª e supostamente última parte estreou no grande ecrã em 3D.
"Toy Story 3" venceu o Óscar de Melhor Filme de Animação e atirou "Shrek
2" para o segundo lugar dos filmes de animação com mais retorno na
bilheteira.O actor não quis adiantar mais pormenores, deixando apenas no ar que Woody, Buzz e T-Rex viverão uma nova aventura.

Tenho pena.. até pode ser fantástico, mas gostava que a saga terminasse com o terceiro, porque terminou em grande. Assim, pode estragar um pouco, como aconteceu com o Shrek..

Depois dos rumores, a Academia anunciou esta terça-feira a escolha do actor para a apresentação dos Óscares
A
84ª edição da entrega dos Óscares da Academia vai ser apresentada pelo
actor e comediante norte-americano Eddie Murphy, anunciou em comunicado a
Academia das Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood.


"Eddie
Murphy é um génio da comédia, um dos maiores e mais influentes artistas
em palco", escreveu Brett Ratner, produtor da cerimónia deste ano,
sobre a escolha de Eddie Murphy. "Com o seu amor pelo cinema, o seu
historial em criar personagens inesquecíveis e as suas actuações
icónicas - especialmente em palco - eu sei que ele vai trazer
entusiasmo, espontaneidade e um coração tremendo para o espectáculo que
nós queremos produzir em Fevereiro."
Esta é a primeira vez que o actor de 50 anos apresenta a cerimónia de entrega dos prémios mais cobiçados no mundo do cinema.
Don
Mischer, que vai produzir a cerimónia com Brett Ratner, destacou o
espírito inovador de Murphy, "cuja capacidade de encarnar uma enorme
variedade de papéis lhe valeu uma audiência fiel de todas as idades". "A
sua perspicácia e carisma serão preciosas como anfitrião dos Oscars",
garante.
Para o actor, o convite da Academia é uma grande honra.
"Estou ansioso por me juntar a Brett e Don para juntos criarmos um
espetáculo que seja, ao mesmo tempo, agradável para os espetadores em
casa e para a audiência no Kodak Theatre", escreveu em comunicado o
Eddie Murphy, que sucede assim à dupla de actores Anne Hathaway e James
Franco, responsáveis pela apresentação da gala deste ano e que despertou
várias críticas.
Em 2006, Eddie Murphy foi candidato ao Óscar de Melhor Actor Secundário, com o filme "Dreamgirls", de Bill Condon.
Um
dos seus maiores sucessos foi a participação em "Shrek". A voz de
Murphy tornou o Burro numa das personagens mais marcantes do filme da
Dreamworks.
Em 1982, estreou-se no cinema no clássico "48 Horas".
Seguiram-se, "Os Ricos e os Pobres" (1983), "O Polícia de Beverly Hils"
(1984) e "O Menino de Ouro" (1986). Na década de 90 conseguiu mais
alguns êxitos em "O Professor Chanfrado" (1996) e "Dr. Doolittle"
(1998).
Os nomeados aos Óscares de 2012 vão ser conhecidos a 24 de
Janeiro, numa cerimónia no Samuel Goldwyn Theater. A entrega dos
Óscares está marcada para o dia 26 de Fevereiro de 2012 no Kodak Theatre
em Los Angeles.

Os hackers revelaram argumentos de filmes que ainda não foram realizados

Um novo site de hackers divulga informações confidenciais sobre os meandros da maior indústria de cinema do mundo. Nomes como Tom Cruise, Gerard Butler ou Sean Penn já foram mencionados no Hollywood Leaks, a nova plataforma da internet que age sobre o pretexto da liberdade de total acesso à informação.

Depois do impacto provocado pelo grupo de activistas informáticos Anonymous, em várias das mais influentes marcas empresariais do mundo - divulgando informações classificadas -, um novo grupo de hackers, associado aos Anonymous, pretende agora revelar ainda mais segredos sobre as celebridades que habitualmente figuram nas páginas das revistas cor-de-rosa.

Na página inicial do Hollywood Leaks, explicam o que os move: "Publicamos informações importantes, mantendo a identidade das nossas fontes anónimas, proporcionando assim uma forma de acesso universal à informação suprimida, secreta e censurada".

Desde a abertura, há pouco mais de um mês, o Hollywood Leaks já disponibilizou inúmeras publicações, nas quais podem ver-se fotografias, argumentos de filmes que ainda não foram realizados, moradas e números de telemóvel de celebridades. Quem aceder ao site, pode saber por exemplo onde mora Gerard Butler, detalhes privados de Miley Cirus, ver fotografias da rapper Kreayshwan nua, ou conhecer os argumentos de "Rock of Ages", o próximo filme que Tom Cruise vai rodar, do remake de "Footloose" ou "Gangster Squad", com Sean Penn no elenco.

Melody Korenbrot, responsável pela agência de relações públicas Block-Korenbreot, em Los Angeles, considera inaceitável este tipo acções. "Que querem? Luta pela honestidade? Querem dinheiro? Não entendo porque lhes interessa Hollywood", afirmou, segundo o El País.

Já Craig Greiwe, também relações públicas ligado à grande indústria de cinema, acredita que estes especialistas informáticos dificilmente terão sucesso, visto que existe um grande controlo em relações às informações privadas do núcleo de Hollywood. "Não funcionará. Não faz qualquer sentido", assegurou Greiwe, citado pelo mesmo jornal espanhol.

Vida de Grace Kelly vai chegar aos cinemas

Pierre-Ange Le Pogam conseguiu ficar com o projecto depois de uma grande disputa com outras produtoras do meio
A
vida de uma das maiores divas de Hollywood, Grace Kelly, vai chegar aos
cinemas com a ajuda da produtora Stone Angel, do produtor e actor
Pierre-Ange Le Pogam, que comprou os direitos de "Grace Monaco", de
Arash Amel, intitulado. O filme deverá seguir a linha de "O Discurso do
Rei", de Tom Hooper, avança o The Hollywood Reporter.
Ícone
de beleza, moda, cinema e da realeza do Mónaco, Grace Kelly teve uma
vida bastante recheada de peripécias e histórias. Agora, segundo o The Hollywood Reporter,
a vida da diva chegará às grandes telas, estando o projecto a despertar
a atenão de muitos cineastas e actrizes, interessados em participar no
filme.

Pierre-Ange Le Pogam conseguiu ficar com o projecto depois
de uma grande disputa com outras produtoras do meio, que estavam
bastante interessadas em adaptar o projecto "Grace Monaco". A história
centra-se num período de seis meses em 1962, altura em que a nova
princesa do Mónaco teve um papel decisivo para o principado, ao evitar
um golpe de estado no Mónaco, explica o The Hollywood Reporter.

A
actriz nasceu em Filadélfia, nso Estados Unidos, a 12 de Novembro de
1929. Grace era filha de um empresário bem-sucedido e de uma manequim
fotográfica, o que acabou por influenciá-la a iniciar a sua carreira no
mundo da moda e do cinema. Pouco depois de acabar os estudos, Grace
Kelly decidiu tirar um curso de Artes Dramáticas e trabalhar como
modelo, acabando por entrar em algumas peças da Broadway. A entrada em
Hollywood aconteceria pouco depois, com a ajuda do seu tio, George
Kelly.

Já no meio cinematográfico integrou inúmeros elencos como
"O Comboio Apitou Três Vezes" (1952), de Fred Zinnemann, "Chamada Para a
Morte " (1954), de Alfred Hitchcock, "Mogambo" (1953), de John Ford, -
com o qual foi nomeada para melhor actriz secundária -, e "Janela
Indiscreta" (1954), de Alfred Hitchcock. Mas foi apenas com "Para
Sempre", de George Seaton, que a actriz venceu o Óscar de Melhor Actriz
em 1955.

Foi nesse ano, numa passagem pelo Festival de Cannes,
que Grace Kelly conheceu o Príncipe Rainier do Mónaco, por quem acabaria
por se apaixonar e casar um ano depois - alguns dias após a rodagem do
seu último filme, "Alta Sociedade" (1956), de Charles Walters. A actriz
acabaria assim por abandonar o mundo do cinema. Como fruto da sua união
matrimonial, o casal teve três filhos: Carolina, Alberto e Stephanie.
Após passar a ter o estatuto de princesa, Grace Kelly passou a viver de
acordo com as regras estabelecidas pela realeza. Em 1964, a ex-actriz
criou a Fundação Princesa Grace, com o objectivo de descobrir e apoiar
novos talentos no mundo das artes.

Mas em 1982 a morte de Grace
Kelly chocou o mundo. Após sofrer um acidente vascular cerebral, perdeu o
controlo do carro, acabando por perder a vida, onde estava também
presente a filha, Stephanie, que sobreviveu. De acordo com o The Hollywood Reporter, mais de 100 milhões de pessoas assistiram na televisão ao seu funeral.