Vou partilhando por aqui alguns escritos meus...estejam à vontade para comentar
Searas
As searas estendem-se aos meus pés,
em sementes deitadas no silêncio.
As memórias chegam como ribeiros lentos
e das malhas que se me abrem na pele
brotam as cores e aromas do vento!
A íris inunda-se ao tocar o divino
e as sinfonias erguem-se como presságios.
Os pés descalços cobrem-se de terra
e a aurora sopra mil raios de mel.
O manto verde convida
e o odor do jasmim inebria!
Rendo-me ao universo
e desfaleço nas claves de sol do amanhecer...
Filipa Epifânio